Coworking: o que é?
Pense numa pessoa que trabalha como freelancer ou autônoma no Brasil e não possui condição financeira para ter o próprio escritório; ou numa que está começando a carreira e a ideia de ter o próprio escritório está fora da sua realidade; ou, noutra que procura por um espaço fora dos home offices que por muitas não está preparada com o suporte técnico adequado, ambiente não planejado, espaço físico suficiente, mobiliários apropriados e, principalmente, com a inexistência de interação social, o que é importante para desenvolvimento de qualquer profissão. Enfim, para resolver esse problema, surgiu um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritórios entre diversos profissionais de várias áreas de atuação. Esse modelo é chamado de coworking.
Como surgiu?
O termo coworking foi criado em 1999 por Bernie de Koven. Em 2005, o termo foi usado por Brad Neuberg, um engenheiro de software, nos Estados Unidos para designar o primeiro coworking, do qual foi o responsável. Junto com os seus amigos, fundou o escritório chamado Hat Factory, em São Francisco, nos Estados Unidos, abriu as portas para aqueles profissionais que precisavam de lugar para trabalhar e queriam compartilhar experiências. Afinal, um dos fatores que faz o coworking ser mais atrativo é a questão de trocas de experiências, ideias e valorização do networking através de contatos com vários profissionais no mesmo espaço. Hoje, o número de usuários de coworking vem crescendo gradativamente no mundo inteiro. Atualmente, são apontados dados de aproximadamente 110mil coworkers em 81 países. (Revista Exame, 2011).
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Como funciona?
Um coworking funciona a partir da locação de espaços que oferecem serviços e toda infraestrutura necessária para um escritório, como por exemplo: internet de alta velocidade, serviços de secretária, limpeza e organização. E, também oferecem ambientes de trabalho com estações de trabalho individual ou em grupo, salas de reuniões, copas ou cozinha, às vezes uma área de descanso ou varandas.
Para locar esse espaço, são cobrados valores diários, semanais ou mensais, assim podendo formar diversos pacotes que podem atender a necessidade de cada um. São determinados por horas/mês ou semana, com ou sem direito ao uso de sala de reunião e quantas vezes, estação de trabalho compartilhado ou individual, alguns com direito a lanches e bebidas, armários com chaves, secretária para atender telefonemas e anotar o recado e etc.
A intenção de um escritório compartilhado é que o usuário/cliente preocupe-se somente com seu trabalho, o resto a empresa se encarrega. Mas, outro modo de utilizar esses espaços. Existem aqueles profissionais que são de outro estado ou país e que vieram a trabalho, e precisam de um espaço para fazer reunião. Neste caso é possível locar somente a sala de reunião por diária ou por hora. Ou, se ele somente precisa de um espaço para trabalhar, pode locar pagando a diária e utilizar o espaço.
Também existem aqueles serviços adicionais que são cobrados uma taxa extra, como por exemplo, serviços de secretária para atender ao telefone em seu nome ou da sua empresa, o uso do endereço para correspondência e dependendo do coworking a locação de auditórios para eventos.
Fonte: Anna Yuri MirandaA Murayama – Brasil Escola – Meu Artigo
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