Coworking é um método de trabalho evita isolamento e garante toda a infraestrutura para o trabalho. Saiba quais são as diferenças desse ambiente para o home office.
Imagine um corretor de imóveis trabalhando no mesmo ambiente que um advogado e um economista. Embora sejam de áreas diferentes, todos usam a mesma estrutura física, telefones, internet, e materiais de escritório.
Bruna Lofego, especialista e criadora do método Como Criar um Coworking de Sucesso, explica que quando o corretor autônomo trabalha em casa (home office) a produtividade tende a ser pior do que em um coworking. Isso porque existem fatores que podem tirar a concentração do profissional, como os membros da família e até os animais de estimação.
“Em um ambiente de coworking a estrutura é mais profissional, é possível que a pessoa administre seu tempo apenas com as tarefas que estão planejadas em sua agenda. Nos dias de hoje, os escritórios compartilhados deixaram de oferecer apenas uma estação de trabalho com cadeira e internet. Dependendo do espaço, é possível contar com serviços extras, como uma secretária a disposição, atendimento virtual, entre outros”, pontua Bruna.
Especialista em Recursos Humanos (RH) e trainer da Escola do Comportamento (método de recrutamento e seleção), Fábio Sartori acredita que o coworking é uma alternativa para quem busca um ambiente profissional de trabalho e está iniciando um empreendimento ou um projeto e não dispõe de verba para alugar um espaço físico de forma independente.
“Ali existe a possibilidade de receber um cliente de forma tranquila e mais formal. E não é um ambiente mais descontraído, todos ali estão focados em realizar seus projetos para crescimento profissional”, diz ele.
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Mitos e verdades
Bruna detalha alguns mitos sobre o coworking. Segundo ela, não é verdade que o esses espaços não promovam privacidade, até porque têm salas privativas. Outra questão é achar que a pessoa trabalha menos ou que os recursos compartilhados, como a internet, ficam prejudicados.
“Outro mito que apenas quem não tem dinheiro trabalha em coworking. Quando o método começou a tomar o gosto dos brasileiros, o principal argumento estava associado diretamente aos custos. Esse argumento ainda é válido, mas o que mais atrai os empreendedores é não ter que se preocupar com assuntos administrativos, como manutenção de internet, da impressora, compra de materiais”.
Segundo ela, os profissionais tendem a ter mais flexibilidade, qualidade de vida e fazendo do ambiente profissional um pedaço da casa. “A cada dia, o design desses escritórios compartilhados está mais atrativo e interativo. Então, não se assuste ao entrar em um coworking e lidar com puff, uma cozinha, uma rede e muito mais”.
Por que investir em coworking?
A especialista afirma que é mais rentável do que alugar uma sala comercial. “Enquanto em um aluguel o locatário fica preso a um contrato de fidelidade, no coworking isso deixa de ser uma preocupação. Em termos de rentabilidade, um escritório compartilhado pode aumentar o seu ticket médio mensalmente, sem ter aumentar o valor do aluguel”.
Para Sartori, o principal investimento está no networking e na oportunidade de gerar mais negócios. “O ambiente compartilhado traz menos estresse, na medida que você pode compartilhar suas angustias ou resultados com outras pessoas e trocar experiências, mesmo sendo de empresas e áreas diferentes”.
Fonte: Zap Pro
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