Coworking é solução de networking para profissionais que mudam de cidade

Mudar de emprego é momento de dúvidas e muita ansiedade. Agora, imagina passar por isso mudando também de cidade? Em primeiro lugar, você vai precisar de perseverança e paciência, afinal, não será do dia para a noite que sua vida profissional vai entrar nos eixos novamente. Nessa hora, fazer contatos será importante e fundamental

Hoje, um lugar que tem chamado muito a atenção de profissionais autônomos e itinerantes é o coworking, ou escritórios compartilhados. Nesses ambientes, o encontro de pessoas de áreas diversas e com propósitos semelhantes, facilita a integração de quem está recém chegando na cidade. Foi exatamente o que aconteceu com a empreendedora Gabriela Hoffmann, que há poucas semanas mudou de Joinville para Curitiba. Ela conta que antes de encontrar o coworking ideal para trabalhar, precisou entender seu propósito para, então, participar de um lugar que a conectasse com pessoas de propósitos similares. “Além de ajudar a antecipar a construção de um novo networking para a vida, o coworking também promove a aproximação com profissionais que não trabalham em escritórios compartilhados”, conta.

Coworking é opção para empresário que deseja dividir ideias

Mais do que uma solução para economizar gastos, o coworking é uma maneira de trabalhar de forma integrada com outros empreendedores e estreitar redes de relacionamento. A onda dos “escritórios compartilhados” nasceu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil há alguns anos. Funciona assim: as empresas e profissionais autônomos dividem o mesmo espaço físico e pagam pelo tempo de uso. Não existem regras fixas – cada um pode ficar o tempo que julgar necessário – e o ambiente de trabalho é naturalmente mais descontraído.

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Ricardo Migliani, sócio da Link2U Coworking, escritório coletivo localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, explica que o espaço é compartilhado por pessoas que possuem os mesmos valores. “Não fazemos nenhum tipo de seleção, mas oscoworkers têm perfis e comportamentos semelhantes. Eles estão interessados, primordialmente, em trocar informações”, explica.

coworking não permite isolamento, o que faz com que as empresas tenham de, necessariamente, interagir entre si. “Com certeza, isso fortalece a criação de parcerias”, diz Ricardo.

Levando-se em consideração a localização e os serviços oferecidos – internet de alto desempenho, recepcionista, limpeza e sala de reunião com TV -, fechar um pacote na Link2U pode sair até 50% mais barato do que utilizar um escritório próprio, segundo Ricardo. Atualmente, cerca de 55 pessoas, entre empreendedores e profissionais autônomos, dividem o local. A hora avulsa custa R$ 12 e dá direto a conexão sem fio, mesa e cadeira. O telefone é pago à parte e o local fica aberto 24 horas.

Mesmo sem definir o local como exclusivamente de coworking , André Deak, um dos idealizadores da Casa da Cultura Digital (CCD), de São Paulo, afirma que a intenção de compartilhamento de espaço e ideias está presente. “Eu diria que somos um local de produção criativa e colaborativa”, explica.

Existem entre 25 e 30 empresas usando as dependências da CCD, o que dá uma média de 100 pessoas circulando diariamente pelo local. O espaço é composto por quatro casas que formam uma pequena vila na Barra Funda, zona oeste da capital. Nem todas as salas são compartilhadas – é possível utilizar ambientes exclusivos. Segundo André, parte dos projetos que acontece no local é fruto de parcerias internas.

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Ao contrário da Link2U, onde o empreendedor paga por hora, na CCD os gastos são divididos mensalmente respeitando o tempo e o espaço que cada empresa ocupou. “Não necessariamente sai mais barato do que um escritório tradicional. Os ganhos aqui são muito mais no sentido de troca de experiências e de trabalho”, esclarece André.

O perfil dos empreendedores que estão na CCD é de profissionais que dividem a ideia de compartilhamento de conhecimento. Há, por exemplo, empresas de produção de software livre e licenciamentos copy left (no qual, o autor abre mão do pagamento dos direitos autorais). “Não fazemos uma seleção, mas fica claro que quem possui um perfil mais burocrático acaba não se enquadrando ao ‘sistema anárquico’ praticado”, afirma.

Fonte: Portal Terra
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