Liderança, relacionamento interpessoal e trabalho em equipe
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Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe são conceitos que estão interligados, por sua concepção no universo corporativo. A ideia de relacionamento interpessoal surge, justamente, quando se torna perceptível que o clima organizacional influencia no resultado dos negócios.
Naturalmente, esse relacionamento, no âmbito corporativo, diz respeito à relação entre os profissionais. Embora diferente dos relacionamentos pessoais, o ser humano, com todos os seus aspectos afetivos continua a existir no ambiente de trabalho. Dessa maneira, a interação entre pessoas nunca será estritamente profissional.
Nesse contexto, a liderança tem um papel fundamental para gerenciar o relacionamento interpessoal e trabalho em equipe, de modo que a harmonia de um sustente os bons resultados do outro. Pensando nisso, trouxemos alguns pontos importantes de serem trabalhados para o alcance dessa interação positiva dos aspectos humanos e profissionais no ambiente de trabalho.
Desenvolvimento e estímulo ao autoconhecimento
Uma integração harmônica entre relacionamento interpessoal e trabalho em equipe exige que todos os envolvidos busquem o autoconhecimento. O líder é a primeira pessoa que precisa trabalhar essa competência e, por conseguinte, estimular os colaboradores a fazerem o mesmo.
A partir de feedbacks, diálogos transparentes e construtivos, a liderança também contribui para que os profissionais desenvolvam esse aspecto, uma vez que entram em contato com uma perspectiva externa da própria atuação e elaboram essa escuta.
O autoconhecimento contribui para a consciência quanto aos potenciais e limites de cada um, assim como para vigilância das atitudes em relação ao outro. Isto faz com que ele seja significativo tanto para melhores relações, quanto para melhores resultados.
Criação de uma cultura da escuta e da demonstração de interesse
Profissionais que se sentem escutados e significativos, tanto para a liderança quanto para a equipe, cultivam melhores práticas de relacionamento interpessoal e trabalho em equipe. Embora tal atitude deva partir da liderança, assim como a anterior, ela precisa ser estimulada como prática coletiva.
Mais do que espaço para que todos sejam ouvidos, é preciso que o interesse no que é escutado, assim como no profissional, seja demonstrado. Desse modo, ele se sente realmente integrado ao grupo, tornando-se mais engajado, comprometido e colaborativo.
Exclusão dos julgamentos no ambiente
O maior desafio para alcançar harmonia no relacionamento interpessoal e trabalho em equipe é manejar as diferenças. Os profissionais chegam à empresa com uma bagagem, não apenas em nível de conhecimento, mas também de experiências, sentimentos e modos de lidar com as variadas situações.
Quando não há abertura e a comunicação não é assertiva, alguns aspectos de certos indivíduos podem acabar sendo mal interpretados, motivando preconceitos e, consequentemente, julgamentos.
Independentemente de ser condizente ou equivocada, a atitude de julgamento nunca é construtiva para um bom desenvolvimento do relacionamento interpessoal e trabalho em equipe.
Esse tipo de cultura acaba abreviando um profissional com potenciais diversos a poucos aspectos e causando a sua reatividade em relação ao julgamento, fazendo com que ele se feche em si mesmo. Isso ainda pode se desdobrar em conflitos que prejudicam os resultados individuais e coletivos.
Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe exigem ética
Condizente com os pontos anteriores, a criação de um ambiente propício ao bom relacionamento interpessoal e trabalho em equipe produtivo exige ética. Isto é, o respeito mútuo, transparência das ações e na comunicação e consideração pelo outro são indispensáveis.
Dessa maneira, a liderança precisa ser cuidadosa com suas colocações, particularmente em relação a feedbacks que envolvem críticas, cuidando em preservar e tornar cada processo construtivo e motivador para os colaboradores.
Esses tópicos não resumem a interação entre liderança, relacionamento interpessoal e trabalho em equipe. No entanto, sinalizam alguns caminhos para cultivar um ambiente organizacional no qual a relação entre esses elementos e suas consequências seja benéfica para os resultados da empresa e desenvolvimento dos profissionais.
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